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FIBE apoia a exposição Água Pantanal Fogo  

A mostra estreou-se no Museu Internacional Marítimo de Hamburgo, na Alemanha, e chegará ao Museu Nacional de História Natural e da Ciências, em Lisboa, a 16 de abril.

Imagens: Museu Internacional Marítimo de Hamburgo

O Pantanal desaguou no Museu Internacional Marítimo de Hamburgo, na Alemenha, na passada sexta-feira. A exposição Água Pantanal Fogo apresentou, em 64 fotografias dos fotodocumentaristas brasileiros Lalo de Almeida e Luciano Candisani, a morte e a vida na maior planície alagada do mundo, o Pantanal, um dos seis biomas do Brasil.  

As imagens reunidas pelo curador Eder Chiodetto na mostra Água, Pantanal, Fogo revelam a destruição causada pelos incêndios que ocorrem desde 2020 e a vida ao redor das águas durante a época das enchentes. Com as 80 fotografias originalmente exibidas no Brasil, a mostra chegará ao Museu Nacional de História Natural e da Ciências, em Lisboa, a 16 de abril, com o apoio do FIBE.  

«A exposição Água, Pantanal, Fogo“, que pudemos visitar no Museu Internacional Marítimo de Hamburgo e que teremos muito prazer em apoiar quando for apresentada em Lisboa, em abril deste ano, apela às nossas mais fortes e contraditórias emoções. A beleza e grandeza das fotografias, a qualidade técnica, a força de resistência de um lugar único no mundo, tudo nos obriga a recomendar vivamente uma visita», antecipa o presidente do FIBE, Vitalino Canas.  

Coordenadora da iniciativa Documenta Pantanal, Monica Guimarães chamou a atenção para a importância das imagens, muitas vezes, chocantes. «A dureza das imagens de Lalo de Almeida, que compõem essa exposição, não nasce do desejo de entristecer quem as vê, mas não podemos negar as realidades que revelam. Da mesma forma, a beleza retratada nas fotografias de Luciano Candisani não intenciona nos fazer pensar que está tudo bem e nada de ruim está acontecendo», comentou na vernissage em Hamburgo. 

«Contrapostas com tanta maestria por nosso curador, Eder Chiodetto, essas imagens foram produzidas na intenção de nos alertar para o fato de que a beleza pode facilmente transformar-se em destruição. E de que a destruição, uma vez instalada, demanda muito trabalho e muito tempo para voltar a ser beleza. Essa é a reação que move essa mostra.  Mostrar essa visão inspiradora do grande Pantanal do outro lado do Atlântico, em países não menos afetados pela desordem climática, é de uma tremenda importância», finalizou. Água Pantanal Fogo tem o apoio do BTG, CSN, Itaú, Instituto Tomi Ohtake e Rodobens.  

Exposição em Hamburgo reúne 64 fotografias.