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Fórum Futuro ESG: 36 horas de integração entre especialistas e autoridades do Brasil, Portugal, Alemanha, França e Reino Unido 

Realizado pelo FIBE, com a VALE, em Lisboa, o evento será disponibilizado, na íntegra, no YouTube “para abrir mais portas”.  

Imagens: Cláudio Noy/FIBE/Divulgação

“Procuramos não só predicar, mas praticar, por isso, pensamos neste Fórum Futuro ESG como um espaço para discussões públicas, de ouvir e compreender os diferentes e as diferenças”, explicou o economista José Roberto Afonso, definindo o Fórum Futuro ESG – realizado pelo Fórum de Integração Brasil Europa – FIBE, associação sem fins lucrativos da qual também é vice-presidente. “Foram 17 painéis, além de três momentos de apresentações de cases e outros três dedicados a dados e pesquisas, bem como keynotes speachs, reunindo 77 especialistas, dos quais, 40 foram mulheres, vindos do Brasil, Portugal, França, Alemanha e Reino Unido, numa maratona de 36 horas de evento.  

O economista destacou ainda que “não foram distribuídos papel e que foram geradas 27 horas de conteúdo, a serem disponibilizadas gratuitamente no canal do YouTube”, resumiu sobre o encontro que se propôs a discutir um futuro transformado pelo ESG, mais inclusivo, verde e com nova forma de governança, de 1 a 3 de novembro, na Culturgest, em Lisboa. “Recebemos jovens, pesquisadores, empresários, ministros do governo e do judiciário, governadores e representantes de povos originários e empreendedores sociais e negros”.  

Acompanhe a cobertura do terceiro e último dia do Fórum Futuro ESG no Twitter do FIBE 

Presente nas cerimônias de abertura e encerramento, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, destacou “a oportunidade de ver as dificuldades em múltiplas perspetivas e reforçou o desafio de criar uma regulação efetiva sobre a inteligência artificial. “De forma geral, timbramos aqui que ao lado da ideia de responsabilidade fiscal e outras responsabilidades, é preciso estar a responsabilidade social, com a definição de parâmetros claros”.  

Diretor-Presidente do IBRAM, Raul Jungmann mencionou a importância de refletir sobre o ESG com a emergência climática como pano de fundo, “por se tratar de uma questão central para a humanidade e para a sua existência. Discutimos a simetria da velocidade, que a meta de 1,5 graus de aquecimento da terra até 2030 está longe de ser alcançada, diante de tudo o que nos aguarda”, ponderou, chamando a atenção também para o fato de que a governança climática “anda de lado, e não necessariamente na velocidade esperada”. 

Principal parceiro do FIBE na realização deste fórum, a VALE tem o ESG como um dos pilares de uma transformação cultural profunda. “Nestes três dias de Fórum, aprimorei a visão do tema: não se pode pensar em ESG como siglas, pois não há como falar em ambiente sem sociedade e sem governança. Mais do que um novo conceito, o ESG é uma visão de mundo que tem nova proposta de corporação. Essa transição muda radicalmente como as empresas precisam ressignificar as suas estratégias”, ressaltou Alexandre S. D’Ambrosio, vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da VALE, que colocou metas agressivas de descarbonização zero até 2050. “A nossa parceria, a da VALE com o FIBE, abrirá portas para novas participações, como as que aconteceram nestes dias”, finalizou.